segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O Primo Basílio de Eça de Queiroz

Por Pamela Tais Clein


O Primo Basílio de Eça de Queiroz é um romance que conta a história de um casal – Luisa
e Jorge. Jorge viaja por motivos profissionais e na sua ausência Luisa é inesperadamente surpreendida pela visita de Basílio, seu primo e amigo de infância. Ela é seduzida por Basílio e acaba caindo no adultério. Luisa tinha uma criada, Juliana, que descobre o segredo dos dois amantes através de uma carta, a partir disso eles são chantageados na troca do silêncio por uma quantia exorbitante de dinheiro. Basílio entediado regressa para França. Com o retorno de Jorge, a situação complicou-se ainda mais, a esposa adúltera, na tentativa de solucionar o problema, consegue tirar a carta das mãos da criada, que assustada, sofre um ataque cardíaco e morre. Basílio na França, recebe uma carta de Luisa a pedir-lhe dinheiro, depois de muito tempo ele responde e esta carta cai nas mãos de Jorge [...].

                                                            

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

3, 2, 1 GRAVANDO: Alunos do Col. João Paulo II de Realeza, juntamente com o PIBID Letras, realizam mostra de vídeo-poemas na abertura do I Cine Negro, promovido pelas licenciaturas da FAMPER

As alunas Franciane Gabriele da Silva, Nicole Alves e Gabriele de Almeida Nunes, após a exibição dos Vídeos-poemas relataram sobre a importância de trabalhos em sala de aula com a temática Negritude que valorize a identidade negra e em contrapartida a conscientização dos discurso preconceituosos e racistas presentes no ambiente escolar.
Por Marina Maria Conchy Rodrigues
FOTOS - Mauro Maciel Simões

No dia 20 de novembro, segunda-feira, os alunos dos 9º anos “A” e “B” do Colégio João Paulo II foram convidados para realizar a abertura do I Cine Negro no dia Consciência Negra 2017. O evento foi promovido pela FAMPER, Faculdade de Ampére, pelos cursos das licenciaturas.
Os alunos realizaram a exibição de dois vídeos-poemas, produtos resultantes de oficinas realizadas pelo PIBID de Letras no Colégio João Paulo, sob a supervisão da professora Rosângela Scopel. Segundo a supervisora “sensibilizar e protagonizar a própria voz dos alunos, faz com que começem a ser sujeitos do ensino e aprendizado”.

Professor supervisora Rosângela Scopel apresentando os Vídeos-poemas e os alunos que acompanharam, descrevendo as atividades desenvolvidas pelo PIBID/Letras no Colegio Estadual Joao Paulo II em Realeza.
As oficinas tiveram início em junho deste ano, ao todo foram 54 horas/aulas de observação, planejamento, aplicação e edição do material recolhido. As oficinas foram ministradas pelas acadêmicas de Letras e bolsistas do PIBID: Aline Goettems Gripa, Gabrieli Tais Tillwitz e Marina Maria Conchy Rodrigues.
O trabalho como um todo, teve como objetivo trabalhar a criticidades dos alunos diante as realidades em que estão inserido, por meio de uma avaliação diagnóstica, o grupo de PIBIDIanas observou discursos e atos racista presente em ambas as salas de aula. Foi optado, então, por trabalhar com os conceitos de Negritude e Branquitude, trazendo a educação e a cultura, a qual desvaloriza a negra e supervaloriza a do colonizador, contemplando também as questões da mulher negra, promovendo ambientes reflexivos sobre suas realidades por meio das modalidades textuais.
Por meio do gênero canção, a música foi inserida dentro das salas de aula com intuito de promover os debates acerca das temáticas, as músicas levadas para a sala de aula foram: Carne Negra da intérprete Elza Soares, do rap Mulheres Negras da cantora contemporânea Izalu e o hip-hop Falsa Abolição do grupo de artistas Tarja Preta.
Após as leituras visuais e auditivas, os alunos realizaram atividades que estimularam a leitura perceptiva dos textos, realizando debates construtivos sobre o Eurocentrismo, Machismo, e por fim a Negritude contrapondo com o embranquecimento cultural e educacional brasileiro.
Os vídeos-poemas são (re)leituras particulares de cada estudante acerca de suas compreensões sobre as canções e o que foi abordado em sala. O 9º ano “A” realizou a adaptação da canção Mulheres Negras de Izalu e o 9º ano “B” adaptou a canção Falsa abolição de Tarja Preta. Os vídeos-poemas serão postados futuramente no canal do Youtube do PIBID/Letras e divulgado para toda a comunidade.

Segue o link das músicas trabalhadas em sala de aula:
Carne Negra - Elza Soares [https://www.youtube.com/watch?v=bI94kr5yWx0 ]

Falsa Abolição - Tarja Preta [ https://www.youtube.com/watch?v=MB2LQlWVWKU ]

A Moça Tecelã. Marina Colassante.


A Moça Tecelã

O livro narra a história de uma jovem que tecia todas as suas vontades. Sempre que sentia fome, sono, tristeza, ela tecia algo e logo se sentia bem. Certa vez, se sentindo muito sozinha, resolveu tecer um marido, quando percebeu o rapaz já estava entrando porta adentro. Desde então a moça começou a perder sua autonomia de tecer suas vontades e passou a tecer apenas as vontades do marido. Um dia, cansada de apenas tecer as vontades do homem, resolveu destece-lo, quando ele acordou já estava sem os pés, a moça voltou a tecer no horizonte tudo o que tinha vontade de fazer e comer.

Por Mauro Maciel