Por
Elisandra Moreira ( Curso de Letras - UFFS)
A
obra Feliz
Ano velho é
baseada em fatos reais.É um livro cheio de emoção,
e
o protagonista da história é Marcelo, o próprio autor. Ao
mergulhar no rio, Marcelo bateu a cabeça e acabou fraturando a
coluna.“Subi
numa pedra e gritei:
– Aí, Gregor, vou descobrir o tesouro que
você escondeu aqui em baixo, seu milionário disfarçado. Pulei com
a pose do Tio Patinhas, bati a cabeça no chão e foi aí que eu ouvi
a melodia: BIIIIIIIIIN.”
Sua
vida tornava-se ai confusa e incerta, afinal será que um dia,
voltaria a ter os movimentos dos braços e das pernas? Como seria
agora ficar dia e noite deitado, imóvel em uma cama de hospital? Se
tornou uma experiência totalmente desagradável.
“[...] Foi aí que eu descobri o que é uma UTI. É uma espécie de
ante sala do céu ou do inferno. Se você entrou nela, ou morre, ou
sai com profundas lesões. Eu não tinha tanta certeza se eu preferia
sair ou passar pro outro lado.”
A
única visão que Marcelo tinha agora era o teto daquele quarto
hospitalar e a companhia de diversas pessoas queridas, que impediram
ele de desistir de lutar. Aos poucos, com a fisioterapia, Marcelo
começou a recuperar as sensibilidades em algumas partes do corpo.
Lembranças surgiam a todo momento em sua mente, a vontade de voltar
no tempo, de aproveitar momentos, de ver pessoas amadas. O acidente
lhe deixa marcas, não somente em seu corpo, mas em
sua alma.
Essa
história,
traz ensinamentos e reflexões.
No momento em que a lemos, entendemos parcialmente o que se passa na
mente de um tetraplégico, do quanto é difícil essa posição na
sociedade. No decorrer da obra, podemos perceber diversas críticas e
alusões que o autor produz com seu jogo de palavras. É uma obra
pequena, envolvente e de leitura rápida, e sobre o final?
não podia ser mais impactante.
Vamos lá descobrir?
Ótima Leitura.
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