“Iracema” é considerado um dos mais belos romances da literatura brasileira e é também um representante de peso da primeira geração romântica, o indianismo. Na obra, José de Alencar conta a complicada trajetória da história de amor entre um estrangeiro, Martim, e a virgem dos lábios de mel, Iracema, guardiã dos segredos da jurema.
Pode
parecer uma leitura complicada, pelo vocabulário repleto de expressões
indígenas, que o autor faz questão de utilizar e que dão um ar todo de poesia à
obra. Porém, ao começar a ler as primeiras páginas do livro, é inevitável a
viagem que fazemos para as florestas brasileiras do período da colonização,
através das imagens e sons que o autor é capaz de descrever.
Se
você ainda não leu “Iracema” e ficou curioso, corra pra biblioteca, ou
livraria, mais próxima e delicie-se com esse belo “poema em prosa” (como o definiu
Machado de Assis). E se você já leu, não deixa o livro empoeirar, não, afinal,
vale à pena ler de novo!
Por Ana Paula Ghizzo Alves
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