Todos os Nomes - José Saramago
A obra todos os nomes foi publicada em 1997, o protagonista é José, (o único personagem da obra que possui nome), um homem de meia idade, auxiliar de escrita sem a menor expressão, muito dedicado ao seu trabalho e que mora em uma casa geminada à Conservatória Geral do Registo Civil, onde trabalha. Cultiva a mania de colecionar notícias de jornais e revistas sobre gente famosa. Um dia reconhece a falta, nas suas coleções a partir das pastas existentes na Conservatória, de informações exatas sobre o nascimento (data, naturalidade, nome dos pais, etc.) dessas pessoas. Ao completar os dados dos personagens de sua coleção, ele encontra um verbete com o nome de uma mulher, completamente desconhecida. A partir daí, parte em uma busca incansável para descobrir quem é essa mulher, o que acaba por afetar sua maneira de ser e sua identidade se (re)constrói. A história se passa por diversos lugares, sendo os quatro principais: a Conservatória, a escola, a cidade e o cemitério. A Conservatória e o cemitério são os espaços onde é registrado o que a sociedade julga importante a passagem do homem por este mundo as aspectos da vida e a morte. Tanto a Conservatória como o Cemitério tenham fachadas iguais, podendo ainda ambas ter como divisa "Todos os Nomes". Porém esse fato não parece ser suficiente para encerrar a trajetória dessa personagem. O leitor assim como a personagem de José se surpreende com o final da história. Acatando uma sugestão de seu próprio Chefe, o Sr. José volta a Conservatória e ele fará reviver, por meio de um falso registro, a mulher que motivou todas as suas ações, do mesmo modo que uma falsa credencial foi o primeiro índice crucial para sua trajetória de investigação. A partir dessa ação se percebe que o enredo é um romance cíclico.
A obra todos os nomes foi publicada em 1997, o protagonista é José, (o único personagem da obra que possui nome), um homem de meia idade, auxiliar de escrita sem a menor expressão, muito dedicado ao seu trabalho e que mora em uma casa geminada à Conservatória Geral do Registo Civil, onde trabalha. Cultiva a mania de colecionar notícias de jornais e revistas sobre gente famosa. Um dia reconhece a falta, nas suas coleções a partir das pastas existentes na Conservatória, de informações exatas sobre o nascimento (data, naturalidade, nome dos pais, etc.) dessas pessoas. Ao completar os dados dos personagens de sua coleção, ele encontra um verbete com o nome de uma mulher, completamente desconhecida. A partir daí, parte em uma busca incansável para descobrir quem é essa mulher, o que acaba por afetar sua maneira de ser e sua identidade se (re)constrói. A história se passa por diversos lugares, sendo os quatro principais: a Conservatória, a escola, a cidade e o cemitério. A Conservatória e o cemitério são os espaços onde é registrado o que a sociedade julga importante a passagem do homem por este mundo as aspectos da vida e a morte. Tanto a Conservatória como o Cemitério tenham fachadas iguais, podendo ainda ambas ter como divisa "Todos os Nomes". Porém esse fato não parece ser suficiente para encerrar a trajetória dessa personagem. O leitor assim como a personagem de José se surpreende com o final da história. Acatando uma sugestão de seu próprio Chefe, o Sr. José volta a Conservatória e ele fará reviver, por meio de um falso registro, a mulher que motivou todas as suas ações, do mesmo modo que uma falsa credencial foi o primeiro índice crucial para sua trajetória de investigação. A partir dessa ação se percebe que o enredo é um romance cíclico.
“Conheces o nome
que te deram, não o nome que tens” (Livro das Evidências).
“Tinha procurado
a mulher desconhecida por toda a parte, e veio encontrá-la aqui, debaixo
daquele montículo de terra que as ervas bravas não tardarão a tapar A mulher
está, pois, ali, fecharam-se para ela todos os caminhos do mundo, andou o que
tinha de andar, parou onde quis, ponto final, porém o Sr. José não consegue
libertar-se duma ideia fixa, a de que mais ninguém, a não ser ele, poderá mover
a derradeira pedra que ficou no tabuleiro, a pedra definitiva, aquela que, se
for movida na direcção certa, virá a dar sentido real ao jogo, sob pena, não o
fazendo, de o deixar empatado para a eternidade”. SARAMAGO, 1997 (p.235-236).
Sobre o
escritor
José
Saramago possui um estilo próprio de escrever, principalmente pela sua
pontuação dentro da obra, visto que visualiza a história com um distanciamento
do discurso conhecido o que possibilita sua persuasão crítica na qual combina o
gênero ensaio e romance perpassando a fronteira entre realidade e ficção.
Boa Leitura!
Por: Rafaela Lotici Gonçalves da Silva
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