O romance Esaú e Jacó,
retrata a história dos irmãos gêmeos Pedro e Paulo. Esses irmãos, assim como os
irmãos bíblicos, Esaú e Jacó, brigam desde o ventre materno. A história é narrada em
terceira pessoa pelo Conselheiro Aires, homem que conhece a história desses irmãos e atua como um conselheiro da família.
À medida que vão crescendo, os gostos e caminhos opõem-se cada vez mais, repercutindo numa rivalidade cada vez mais intensa. Pedro decide estudar medicina no Rio
de Janeiro, enquanto que Paulo resolve estudar direito em São Paulo. As desavenças
aumentam ainda mais quando os jovens trilham caminhos antagônicos da política brasileira do início do
século XX, já que Pedro era um defensor da Monarquia, enquanto que Paulo lutava
pela instauração da República.
A situação piora quando
os dois irmãos apaixonam-se por Flora. A jovem não consegue escolher com qual
dos irmãos ficar e isso culmina no seu adoecimento, e posteriormente, na sua morte. Com
a morte da amada, juraram que as brigas iriam acabar. Entretanto, isso durou por
pouco tempo e logo a velha rotina voltou. Depois de um tempo, a mãe dos gêmeos veio a
falecer, mas antes disso, ela fez eles prometerem que seriam amigos.
No fim, Paulo saiu vitorioso,
já que a República tornou-se o sistema político do momento. Ambos os irmãos tornaram-se
deputados, mas de lados opostos. Após a morte da mãe, conviviam como amigos,
mas isso durou por pouco tempo e voltaram à natureza da inimizade.
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