Por Willian Henrique Cândido Moura
O casamento do Cabo
Martim, a primeira das histórias, recai sobre os Pastores da Noite
como uma bomba, pois Martim é um deles, e não é de seu feitio se
prender a uma mulher, casar e constituir um lar.
Na história do
batizado, Negro Massu vive um dilema, pois, o padrinho de seu filho é
Ogum, mas quem acaba chegando à igreja para o batizado é Exú.
A ocupação do morro
do Mata Gato, última parte do livro, traz ao romance um caráter
mais social, a ocupação do morro por desabrigados, a polícia
tentando impedir a ocupação e também a revolução que é
organizada pelos Pastores da Noite para que o morro pudesse se tornar
sua nova casa.
É um livro repleto de
simbologias, religiosidade, comédia, drama e romance que te prende
do início ao fim. A maneira como são descritos os personagens, o
cenário, te faz reportar imediatamente para as paisagens da Bahía
de todos os santos.
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