Gabriela, Cravo e canela- Jorge Amado
Joise Maria Luft (PIBID-Letras/UFFS)
Uma das obras mais célebres do autor baiano
Jorge Amado, Gabriela, cravo e canela, publicado em 1958, aborda temáticas
relativas á participação da mulher na sociedade entre outros aspectos, a partir
de uma estória ambientada na Ilhéus de
1920, cidade do interior baiano com economia fortemente movimentada pela
produção cacaueira,
O narrador em terceira
pessoa e onisciente, inicia a história apresentando o caso de assassinato de uma
mulher por seu esposo, fazendeiro muito rico, apresentando o tema da traição e
dos costumes machistas e violentos da época.
A partir daí inicia-se
a narração do relacionamento afetivo entre Nacib, comerciante Sírio dono de um
restaurante, e Gabriela, retirante do agreste que chega a cidade no ano de 1925 e se emprega no Vesúvio,
restaurante de Nacib. Gabriela sertaneja dotada de uma beleza grandiosa e de
uma sensualidade diferente que desperta o amor de Nacib. Inicia-se um
relacionamento amoroso entre os dois, e na mesma proporção que o amor cresce,
com ele cresce os ciúmes de Nacib, que
aconselhado pelos amigos decide casar-se com Gabriela e torna-la uma
dama da sociedade Ilhense, ideia frustrada, visto que Gabriela possuía uma
personalidade incomum para a época, era
rústica e livre, aversa aos trajes luxuosos e aos eventos sociais que sua vida
matrimonial exigia. A partir daí, ciúmes, rompimento, traição e grandes
reviravoltas acontecem.
“Não tarda, porém, a descobrir que ela tem a cor da canela e
o cheiro do cravo."
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