quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sugestão de leitura

Gabriela, Cravo e canela- Jorge Amado

Joise Maria Luft (PIBID-Letras/UFFS)

Uma das obras mais célebres do autor baiano Jorge Amado, Gabriela, cravo e canela, publicado em 1958, aborda temáticas relativas á participação da mulher na sociedade entre outros aspectos, a partir de uma estória ambientada na  Ilhéus de 1920, cidade do interior baiano com economia fortemente movimentada pela produção cacaueira,
            O narrador em terceira pessoa e onisciente, inicia a história apresentando o caso de assassinato de uma mulher por seu esposo, fazendeiro muito rico, apresentando o tema da traição e dos costumes machistas e violentos da época.
            A partir daí inicia-se a narração do relacionamento afetivo entre Nacib, comerciante Sírio dono de um restaurante, e Gabriela, retirante do agreste que chega a cidade  no ano de 1925 e se emprega no Vesúvio, restaurante de Nacib. Gabriela sertaneja dotada de uma beleza grandiosa e de uma sensualidade diferente que desperta o amor de Nacib. Inicia-se um relacionamento amoroso entre os dois, e na mesma proporção que o amor cresce, com ele cresce os ciúmes de Nacib, que  aconselhado pelos amigos decide casar-se com Gabriela e torna-la uma dama da sociedade Ilhense, ideia frustrada, visto que Gabriela possuía uma personalidade incomum para a época,  era rústica e livre, aversa aos trajes luxuosos e aos eventos sociais que sua vida matrimonial exigia. A partir daí, ciúmes, rompimento, traição e grandes reviravoltas acontecem.


 “Não tarda, porém, a descobrir que ela tem a cor da canela e o cheiro do cravo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário